26 janeiro 2010

Ano Novo, Vida Nova?

Sem dúvida!
Passou mais um Natal. Este ano decidi que ia gostar do Natal. Fiz a Árvore, uns sonhos e passei a consoada com os meus pais e o dia com os meus cunhados e sobrinhos. E foi giro! E pacífico, sobretudo. Comeu-se, bebeu-se, conversou-se e passou-se. Foi assim.
O Ano Novo também foi giro. Para variar, rodeados de Amigos e Família, na nossa Barraca, com muita comida gostosa e bebida gostosa também! O Bairro festejou 1 minuto mais cedo, mas neste amontoado de minutos que nos definem, o que é mais minuto, menos minuto? O importante foi o que as pessoas se divertiram. A primeira frase do ano foi do meu sobrinho Francisco de 4 anos: "Podemos jogar?" Claro que primeiro desejamos Bom Ano Novo a todos, mas o miúdo só queria jogar Playstation e pronto, borrifou-se para esses clichés.
Entretanto, volta-se à vida normal.
Eu volto para a Sede, para um novo trabalho, que no fundo não é assim tão mau. É muito pouco. Desde dia 4 até hoje ainda não consegui perceber como é que a minha antecessora se entertia durante o dia. Parecia muito atarefada, saía sempre tarde e andava sempre a deitar os bofes por todo o lado. Consegui deixar as coisas que herdei todas em ordem rapidamente e quando dei por mim...não tinha trabalho para fazer. Fui pedir à minha chefe que me desse qualquer coisa. Não é fácil para quem traz o ritmo da obra estar parada a fazer trabalho doméstico. Por certo, essa não sou eu. Gosto de desafios e neste momento estou a ganhar espaço para os criar. E estou a adorar!
Já fiz algumas mudanças. Estou certa que serão positivas a curto, longo e médio prazo. Afinal, para melhor podemos sempre tentar!
Mas para dizer a verdade, sinto muita falta da "Obra"! Não só da obra em si, como das pessoas maravilhosas que ainda continuaram e outras também maravilhosas que já seguiram para outras obras. Vocês sabem, Cupcake, Tocha, Mami, que não há dia que não pense em vocês. A falta que vocês me fazem, nos nossos almoços, das nossas alegrias, tristezas, triunfos, frustrações. Mais do que sermos colegas, somos família, amigas. É de vocês que sinto mais falta.
Entretanto o Paradoxo não se esqueceu de desejar o Feliz Natal e Ano Novo a todos. Não teve tempo. As pessoas do Paradoxo têm vida. E às vezes 24 horas não chegam para tudo o que queremos fazer.
Queremos também acrescentar que estamos espiritualmente com os Haitianos e que lhes desejamos o melhor.
Hoje não temos imagens. Só palavras.
E desejamos também que a porcaria da CREL se ponha boa rapidamente porque não há paciência para o excesso de trânsito que se apanha.
Espero voltar a escrever brevemente.
A gente vê-se nas Laranjeiras.

5 comentários:

Sónia Vaz Branco disse...

O meu comentário: é sem palavras
Adoro-te
Beijos

Tocha disse...

E tu sabes que não há um único dia que não te mande um mail a dizer que tenho saudades tuas..

Beijinhos

Cupcake disse...

Eu também tenho saudades, muitas saudades. E sinto o mesmo, criamos uma Familia.
Vê lá não ocupes muito espaço, aí na Sede, se não ninguém lá cabe, só tu e o teu espaço!!!
Fico feliz de estares a gostar deste novo desafio. E vais ver que te vai fazer bem, vais crescer mais um bocadinho e aprender qq coisa nova.
Beijocas.
P.S.-Gostava de ter ver sem ser nas Laranjeiras.

Iolanda disse...

Sabes que isto aqui sobra pouco espaço para essas coisas. Em obra encontrei uma maior quantidade de pessoas boas do que em toda a sede. Mas, tb há pessoas maravilhosas na Sede! Mas o "termo" familiar é diferente. Ainda assim, tenho uma sugestão a fazer à minha "família" (a Iolanda tb está incluída): Que tal uma jantarada a um sábado na casa de uma nós? Para podermos conviver mais tempo sem termos de picar o cartão nem pensar em chegar atrasado seja onde for, e com direito a um singstar!!!
A minha casa está disponivel! Combinamos?

Sónia Vaz Branco disse...

Eu falei isso com a Patricia

Embora lá combinar!

Nem que seja pizzas ou hamburgueres...desde que estejamos juntas.

Sugiro já este sabado em minha casa, cada uma traz uma pizza e eu faço os doces!