O Correio...que é como quem diz caixa do lixo...ou caixa das contas...ou por aí fora...
Ainda sou do tempo (LOL) em que se escrevia cartas aos amigos quando éramos putos. Encontrávamos-nos numas férias quaisquer, trocávamos endereços, ou addresses, e depois era só ir contando a nossa vida de putos, cheias de aventuras por todo o lado e os nossos (des)amores.
Isso parece que morreu. Os miúdos nem sabem reconhecer uma carta sem ser do banco, ou das contas, as terríveis contas, ou da publicidade...já ninguém vai ao correio ver se recebeu uma carta da família, ou dos amigos...
Agora é tudo electrónico, os telefones, os e-mails...penso que se perdeu uma bonita tradição.
Antigamente as caixas de correio eram bonitas obras artísticas, todas cheias de efeitos e enfeites, normalmente de ferro resistente, onde quem trocava cartas esperava ansiosamente a próxima.
Hoje em dia, são caixas normalissimas, estilizadas, com o código do andar, brancas ou em aluminio natural, e ninguém já lá vai frequentemente a não ser que esteja à espera de um cheque de qualquer instituição.
Aqui no meu bairro, um dia sem ir à caixa do correio significa 3 toneladas de papel sem utilidade nenhuma, tipo catalogos da Moviflor, Stapples, LIDL, Continente, Jumbo, Spa do não sei quê, Ginásio do não sei quantos, Arranjo Tudo e Mais umas Botas, Professor Raios o Partam, entre outras coisas que nem vale a pena mensionar. E Lá bem no fundo, uma cartita de uma conta, das 5 ou 6 que recebemos todos os meses...
Depois temos os senhores das instituições a ligar todos os dias para perguntar se queremos deixar de receber os estratos dos bancos, as contas da TVCabo, da Electricidade, do Gás e de todo o resto, tudo em prole da Natureza e do Ambiente. E dizemos que SIM, é um supor. E eles ficam todos contentes porque poupam uns trocos nos selos e por aí fora, mas depois inundam-nos com resmas de publicidade colorida e aliciante (super inimiga do ambiente) onde têm gastos exorbitantes.
Conheço pais que namoraram através de cartas anos a fio e hoje ainda estão juntos.
Tá bem que o computador está sempre mais acessivel, bem como os indispensáveis telemóveis. Mas será necessário pelo bem dos novos tempos deixar morrer uma tradição maravilhosa?
Será que posso fazer um apelo a todos os miúdos e graúdos por aí?
Escrevam cartas, cartas boas, cartas más, cartas ao Pai Natal, à Cegonhas, aos Estrufes, ao Tom Sawyer, à Abelha Maia, ao Capuchinho Vermelho, mas ESCREVAM-NAS!!! Não deixem que as últimas belas caixas de correio se encham de lixo! Escrevam uns para os outros! Sejam felizes!
A gente vê-se na Expo. É só mandar uma cartinha!
Ainda sou do tempo (LOL) em que se escrevia cartas aos amigos quando éramos putos. Encontrávamos-nos numas férias quaisquer, trocávamos endereços, ou addresses, e depois era só ir contando a nossa vida de putos, cheias de aventuras por todo o lado e os nossos (des)amores.
Isso parece que morreu. Os miúdos nem sabem reconhecer uma carta sem ser do banco, ou das contas, as terríveis contas, ou da publicidade...já ninguém vai ao correio ver se recebeu uma carta da família, ou dos amigos...
Agora é tudo electrónico, os telefones, os e-mails...penso que se perdeu uma bonita tradição.
Antigamente as caixas de correio eram bonitas obras artísticas, todas cheias de efeitos e enfeites, normalmente de ferro resistente, onde quem trocava cartas esperava ansiosamente a próxima.
Hoje em dia, são caixas normalissimas, estilizadas, com o código do andar, brancas ou em aluminio natural, e ninguém já lá vai frequentemente a não ser que esteja à espera de um cheque de qualquer instituição.
Aqui no meu bairro, um dia sem ir à caixa do correio significa 3 toneladas de papel sem utilidade nenhuma, tipo catalogos da Moviflor, Stapples, LIDL, Continente, Jumbo, Spa do não sei quê, Ginásio do não sei quantos, Arranjo Tudo e Mais umas Botas, Professor Raios o Partam, entre outras coisas que nem vale a pena mensionar. E Lá bem no fundo, uma cartita de uma conta, das 5 ou 6 que recebemos todos os meses...
Depois temos os senhores das instituições a ligar todos os dias para perguntar se queremos deixar de receber os estratos dos bancos, as contas da TVCabo, da Electricidade, do Gás e de todo o resto, tudo em prole da Natureza e do Ambiente. E dizemos que SIM, é um supor. E eles ficam todos contentes porque poupam uns trocos nos selos e por aí fora, mas depois inundam-nos com resmas de publicidade colorida e aliciante (super inimiga do ambiente) onde têm gastos exorbitantes.
Conheço pais que namoraram através de cartas anos a fio e hoje ainda estão juntos.
Tá bem que o computador está sempre mais acessivel, bem como os indispensáveis telemóveis. Mas será necessário pelo bem dos novos tempos deixar morrer uma tradição maravilhosa?
Será que posso fazer um apelo a todos os miúdos e graúdos por aí?
Escrevam cartas, cartas boas, cartas más, cartas ao Pai Natal, à Cegonhas, aos Estrufes, ao Tom Sawyer, à Abelha Maia, ao Capuchinho Vermelho, mas ESCREVAM-NAS!!! Não deixem que as últimas belas caixas de correio se encham de lixo! Escrevam uns para os outros! Sejam felizes!
A gente vê-se na Expo. É só mandar uma cartinha!
2 comentários:
Então cá vai uma posta de pescada.
Se me deres a tua morada eu prometo que te envio cartas.
Nem que seja um postal de natal. :)
Ou um convite para ir à expo!
beijocas.
eu não sou muito velhota (tenho 39 anos), mas namorei por carta durante 2 anos, quando o meu marido estava na tropa em Tancos, foi o máximo...já lá vão quase 20 anos...puxa como o tempo passa
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